sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dependência

Frio. Vento gelado e rasteiro. A noite cai. Passa. À beira de um último suspiro vago, a Lua agoniza por amor ao seu amo, o Sol. Para que ele volte a sorrir, com todo o seu esplendor, é necessário que ela se vá. E isso consome-a sem piedade, porém sem sofrimento; pois, para seu alívio, ele estará feliz.
(Cauê Coser)